quinta-feira, novembro 30, 2006

Voltar … Para


Para casa,

Para um fim de dia,

Para um acordar relaxado,

Para um pequeno almoço,

Para um local onde o tempo se mede em dias,

Para pensar e arrumar ideias ou simplesmente,

Para libertar o pensamento e deixá-lo ir,

Para um fim de semana a preparar a próxima semana.

Para … Voltar

sábado, novembro 25, 2006

Mudar

Aquilo que é ... era
Nada resta imutável,
O espaço, o tempo, o clima ... a informação.
Esta semana várias notícias estão no ar
( Cavaco e o Governo, a minoria da CML, os Bancos a mexer no nosso bolso)
porque ...algo mudou ou está a mudar.
As pessoas, as personalidades,
o comportamento ... mudar é tão obsessivo,
que por vezes o mundo muda e nem damos conta.
Há quem mude de casa, de carro, de emprego ... de amor
Há pessoas que mudam tanto ...que já nem o seu reflexo conseguem reconhecer.


Há quem tire proveito da mudança, o melhor Camaleão que existe,
de sucesso em sucesso, muda estilo musical, muda visual, muda a alma,




resta apenas a vontade, a motivação para uma constante mutação.
Como ela diz :
“There is no love like the future love”

sexta-feira, novembro 17, 2006

Raciocínio Estruturado







A forma como o ser humano recebe, analisa e trata a informação do mundo que o rodeia pode ser resumida a 3 tipos diferentes de raciocino, analítico, lógico e sintético. Sempre que algo de novo nos surge, a primeira reacção é tentar estabelecer padrões, relacionar com algo que já conhecemos, muitas das vezes decompomos o objecto em análise em partes, esta fase é a análise. A forma como tentamos relacionar as partes para perceber o todo denomina-se de raciocínio lógico, por fim após termos identificado a lógica que relaciona cada uma das partes do referido objecto, ficamos com uma ideia genérica mais ou menos sedimentada sobre o objecto em análise. Esta última fase terá tanto mais sucesso quanto melhor tivermos feito as fases anteriores. Por exemplo ver dá uma percepção diferente de fazer, sentir … todos os sentidos acrescentam conhecimento, daí que os bebés tenham como que inato levar tudo à boca e posteriormente “ver com as mãos”.
Até aqui nada de novo, aliás já tinha referido este assunto num pos anterior,
http://a-alma-aqui-e-alem.blogspot.com/2005/03/sentimento-de-si.html.

Hoje gostaria de partilhar convosco uma ferramenta que ajuda a estruturar o raciocínio, uma espécie de mapa da mente. Basta uma folha A4 e um lápis, ou se quiserem podem utilizar uma ferramenta de software, eu utilizo o Mind Manager, mas existem muitos mais. Para estruturar um projecto, que pode ser um livro, as compras da casa, uma casa, uma viagem …o que Vocês quiserem aqui fica um exemplo, experimentem e se gostarem ou tiverem alguma dúvida digam. Costumo dizer que mesmo que olhemos para trás e tudo tiver ficado por fazer pelo menos sabemos o que não fizemos.













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sexta-feira, novembro 10, 2006

Violência


A acção associada a esta palavra espalha-se por todo o Mundo, mais ou menos desenvolvido, com efeitos mais ou menos imediatos. Começa nos lares, invade os vizinhos, as ruas, os bairros, as cidades, os Países, o Mundo … as consciências. Estas últimas semanas foram particularmente importantes para uma análise da violência na dita “sociedade moderna”.
Bush e todo o seu staff estarão hoje a reflectir sobre o preço da violência, o peso do número de soldados norte-americanos mortos mudou a opinião da América do Norte.
Empresas americanas encerram portas no Iraque devido à falta de segurança e ao número de trabalhadores mortos.

A sociedade americana onde a circulação de armas é um negócio rentável continua bélica e com os seus valores também belicistas a fazer milhares de vitimas todos os dias. Mesmo na Europa, e em particular em França as assimetrias não só de carácter económico mas também social, levam a conflitos que são explorados por grupos de pressão, como os radicais de direita, gangs citadinos multiculturais que ao jeito do Hip-Hop vão canibalizando a cultura e todas as suas formas de expressão. Essas assimetrias levam os jovens, cujos pais têm trabalho precário ou estão desempregados, ou mesmo sem pais, a terem de dar a volta, por cima ou por baixo. A necessidade e o vício, o abandono escolar prematuro a educação feita por estatísticas, baixos índices de escolaridade … cria pessoas que se sentem desintegradas, que vêem nos pais …um exemplo a não seguir. Até que no limite do abandono, da escola, dos pais, e muitas das vezes de si próprios leva ao desespero … e necessariamente à violência.

Israel continua imparável na sua senda de destruição e com memória selectiva ao seu berço no século XX. Um estado permanentemente em guerra a destruir e esmagar outro estado que sufoca desesperado.

O mundo em si vive também a era do Radicalismo …seja a que título for, reparem temos desportos …mas têm de ser radicais, a linguagem é radical … hoje ninguém gosta seja do que for … Adora, Ama, acha o Máximo …mas o simples gostar parece não ter força de expressão para definir uma atitude positiva … ou negativa … o não gostar …é convertido em horrível, detestável … tudo no limite, do Fast Food …ao Slow Food. O que é um facto é que o mundo está mais pobre de Valores e não é a violência, nem a repressão que vão trazer um mundo melhor ou pelo menos mais consciente.

Numa semana em que a Banca Portuguesa ficou muito mal vista a meter a mão no bolso dos seus clientes (a matemática não engana) sugiro o livro do Prémio Nobel da Paz – Muhammad Yunus – O banqueiro dos Pobres, um exemplo ao mundo do conceito associado à palavra Acreditar …no ser humano.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Maresias




Cada um de nós tem o seu mar:

de esperanças,
de profundesas,
de desejos,
de arrelias
no fundo é o mar da vida.

Muitas das vezes aquilo que surge à tona de
água é reflexo do sol na ondulação do nosso mar,
outras vezes é o ceú enublado reflectido no olhar.

Combinado com as correntes submersas temos mais ou
menos ondulação, e o humor varia no dia a dia.

O efeito da Lua é por vezes determinante nalguns seres humanos,
nas marés.

E isto de mar à ir e voltar.

Engraçado é mergulhar em águas profundas e testar os limites a que somos
submetidos.

Bem no fundo descobrimos algumas arcas que nos revelam vários cúmulos:

O da rapidez, trancar a arca e deixar a chave lá dentro.

O da hipocrisia, criar um programa de seringas na prisão e dizer que a droga é ilícita.

O da preocupação ambiental é legislar para a co-inceneração nas cimenteiras
e deixar de fora as centrais de queima de resíduos perigosos.

Bem deixa-me emergir que o ambiente está a ficar muito poluído.



Um livro para esta semana:

Desafiar os limites
Frances Ashcroft
Bizâncio
2006

Sobre o livro:
Desafiar os Limites é uma obra que se lê com aterrorizado prazer… Ensinando-nos simultaneamente, eis uma cientista que nos prende da primeira à última página contando-nos extraordinárias histórias de aventuras… Testemunho da tenacidade da raça humana, este livro demonstra-nos os resultados da poderosa mistura entre o engenho, o heroísmo e a determinação.
Literary Review

Uma mistura bem conseguida entre explicações científicas e histórias de ousadia…Lê-se por vezes como um macabro guia de sobrevivência pois Desafiar os Limites explica-nos o que fazer a bordo de um navio a afundar-se, num avião que se despressurizou, como dormir no espaço a bordo de uma nave espacial, como sobreviver ao calor excessivo ou ao frio insuportável. Para potenciais exploradores – ancorados nos seus sofás ou estendidos na praia – este livro é a leitura ideal e ensina de forma muito divertida os meandros da Fisiologia.
The Economist