sexta-feira, agosto 04, 2006

Fast Love



Os primeiros reflexos de Sol entraram no bar

às 6:36. Um quadro de luz natural reflectia no

vidro, ao fundo, um lago inspirador de uma calma

e paz onde a brisa que aconchega a água

se faz ouvir.

Não muito longe dali Johnny fazia o seu primeiro

Sono … viaja para a noite anterior para aquele

Bar onde

os desejos são de vidro e

Reflectem-se em cubos de gelo

onde dançam sorrisos e corpos

ardentes de um calor arrepiante


As imagens eram difusas

Multicolor,

E os raios da luz projectada,

Tornavam mais sedosa as memórias

Da pele da Joana

Mais um amor de Verão,

Para trás estavam dezenas de

Paixões enterradas na praia,

Que o mar teimosamente arrastava

Até ao final do Outono

Olhares por entre copos meios vazios,

Secavam a alma e aumentavam-lhe o ímpeto,

O som do bar era-lhe familiar as palavras voavam

Por entre corpos dançantes

E sorrisos espelhados em óculos de sol

Incógnitos e convidativos,

o som projectava-se:

“…But if you’re looking for fastlove

If that’s love in your eyes

It’s more than enough

Had some bad luck

So fastlove is all that I’ve got on my mind

What’s there to think about baby?

Looking for some affirmation

Made my way into the night

My friends got their ladies

They’re all having babies

But I just want to have some fun

I won’t bore you with the details baby

I don’t even want to waste your time

Let’s just say that maybe

You could help to ease my mind

Baby, I ain’t Mr. Right “



7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Gostei muito, muito, muito!

11:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Qual a luz é a do pensamento…estampado, na cara, desamparo, ou apelo?
O talvez seja infinito e penumbra. E o escuro é negação do claro.

Raro, vive-se do sonho: ideia, indelével, sem razão…
Sem sim, sem não…

Mas no instante, quando diante, a resposta é sempre o alucinante, sim e não!

Concentrada, como luz forte, perdida rarefeita, no infinito na penumbra do sonho.
Escurecida, como o buraco negro da infinitude do espaço.
De todas as formas, ainda que infinitas sejam.

Será sempre um mar de luz e sombra e penumbra.

11:44 da tarde  
Blogger Hipatia said...

Prefiro (sempre!) copos meio cheios. Até na brevidade do Verão :)

1:34 da manhã  
Blogger La chanson des vieux amants said...

Sou du aí!

1:50 da manhã  
Blogger Misty said...

Eram intensos, eram sempre mais intensos que último, sempre mais voláteis também... alguns não eram mais que um shot... engoliam-se num trago; outros eram infinitos... tão infinitos como o eram as férias...

Fazem-me sorrir agora!

(Gostei muito, sim senhor!)

Fica bem!

12:04 da tarde  
Blogger Ana said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

8:49 da tarde  
Blogger Ana said...

Quem não tem aventuras destas para contar??? E quanto mais fugazes mais intensas e mais recordações deixam...

Gostei muito...Fez-me recordar!! :)

8:49 da tarde  

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