sexta-feira, abril 13, 2007

A Grande Questão ?


Esta semana ficou mais uma vez provado como em média somos pouco rigorosos no que fazemos, dizemos e consequentemente pensamos.

Os mestres em fazer perguntas têm vindo a falhar, não é preciso muitas questões, desde que préviamente pensadas.

A melhor ideia que me surgiu para explicar esta falta de rigor foi compará-la com
a informação que foi enviada para o espaço na Pioneer 10 e 11. Aqui tenta-se
elucidar outras formas de vida, sobre quem somos, onde estamos e como conseguimos
enviar esta mensagem (a nave atrás dos dois seres humanos).






Mas afinal ao que me refiro ?

Como é possível um ser humano fazer 5 cadeiras (que em Universidades Públicas enchem pautas cheias de chumbos) num ano com o mesmo Professor, sendo essas cadeiras de anos diferentes.
Aprofundando, as referidas cadeiras exigem trabalho, rigor associado a uma base matemática superior. Não contempla horários Pós-laborais, e quem exerce e aplica os conhecimentos apreendidos nessas cadeiras sabe que os erros cometidos (estruturas e betão, por exemplo) deveriam pagar-se caro num outro País que não o nosso.
Os entrevistadores não fizeram (ou não quiseram ) fazer o trabalho de casa. A entrevista foi mal conduzida, sem rigor e sem aprofundar o que estava em causa.

Mas vamos supôr que estavamos perante um génio, nascido para a Engenharia Civil ... eu faria só mais uma questão agora de cariz económico-social.
Se a nossa economia não sofreu nenhuma alteração estrutural, além das medidas utilizadas nos tempos dos servos da gleba, como roubar os mais fracos. Eu pergunto gostava que fosse explicado como pode um casal com o ordenado mínimo, SOBREviver no nosso País ? Em jeito de continuação se foram os empresários exportadores os salvadores da situação quando é que um desses pobres casais será um exportador ?


Quanto ao anónimo que comentou a Teresa acho que devia utilizar o seu espaço virtual e assumir-se.


3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Concordo plenamente.
Como era uso dizer na minha terra pela sabedoria saloia, "Valha-nos Deus - se é que ainda nos pode valer!"
Sem mais comentários.
Abraço.
Bezidróglio.

3:01 da manhã  
Blogger Mina said...

Eu acho que a grande questão é quando é que se acabam os favorecimentos? É que hoje em dia, acontecem em todo o lado, e as suas repercussões são gigantescas...
Boa semana!

7:41 da tarde  
Blogger naoseiquenome usar said...

Pois é...
está tudo do avesso.
Já é tudo "normal".
A honestidade, ao menos a honestidade intelectual anda pelas ruas da amargura!


Um beijo.

7:13 da tarde  

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