Despertar de consciências
Texto enviado por uma amiga que cordialmente agradeço e saúdo:
«O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão
dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A
prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que
não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém
se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na
honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe
média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está
na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O
Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um
inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se
por toda a parte: o país está perdido!»
dissolvidos, as consciências em debandada, os carácteres corrompidos. A
prática da vida tem por única direcção a conveniência. Não há princípio que
não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém
se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na
honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram. A classe
média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está
na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O
Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um
inimigo. A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências. Diz-se
por toda a parte: o país está perdido!»
Texto da autoria de Eça de Queirós escrito em 1871 no número 1 d'As Farpas.
7 Comments:
Um casamento perfeito entre uma foto e texto de séculos diferentes...dá para ver que nada mudou!
Jinhos e fica bem.
Incrivelmente actual,diriamos ao ler que se reporta indubitavelmente aos dias de hoje,embora seja bem triste que nada mude,dá-nos também a esperança ...sobreviveremos mais uma vez?
O tempo passa..., mas por vezes pára!
Um beijo
Mar Revolto
se o Eça fosse vivo não descreveria tão bem o que se passa hoje como o fez na altura... impressionante como hoje as coisas continuam exactamente na mesma ou pior do que 1871...
Venho só deixar um beijo e o meu muito obrigada por tudo! BShell
Já conheço o texto... já o comentei tb...
Pois é: a actualidade é efectivamente muito grande. Infelizmente.
Imagem muito bem conseguida. Harmonia com o texto perfeita. Quem são os ratos? Nós? Ou, por exemplo, os nossos hermanos? Enfim...
Beijinho,
Sandra
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